Exposição Fotográfica

O Oceano que nos une

Galeria Itaguaçu +Arte
06 de junho a 03 de julho de 2023

Fotografia: Áthila Bertoncini
Curadoria: Maíra Borgonha

Em 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Nela foram estabelecidos 17 Objetivos, os ODS, que devem ser alcançados pelos 193 países-membros da ONU até 2030. Dentre esses, chama a nossa atenção o Objetivo 14 da Agenda 2030 – Vida na Água, que visa conservar e promover o uso sustentável do Oceano, dos mares e sua biodiversidade.

Logo a seguir, em 2016, as Nações Unidas concluíram a primeira Avaliação Mundial dos Oceanos que apontou a urgência de gerenciar com sustentabilidade as atividades humanas e suas interfaces com o Oceano. Por isso, foi proclamada a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que entre os anos de 2021 a 2030, busca cumprir os compromissos da Agenda 2030, com foco no ODS 14.

A escolha de um tema para um período de 10 anos, busca estabelecer o compromisso dos países membros da ONU, bem como das cidadãs e cidadãos do Planeta, para somar esforços e desenvolver ações coordenadas por objetivos em comum. Um chamado para ação, para que juntas e juntos naveguemos rumo às soluções para lidar com questões fundamentais do nosso tempo.

Sete são as metas que buscamos alcançar na Década do Oceano:

1. Um Oceano limpo
2. Um Oceano saudável e resiliente
3. Um Oceano previsível
4. Um Oceano seguro
5. Um Oceano produtivo e explorado de forma sustentável
6. Um Oceano transparente e acessível
7. Um Oceano conhecido e valorizado por todas e todos


 

Consoante a “Meta 7: Um Oceano conhecido e valorizado por todas e todos” a exposição fotográfica “O Oceano que nos une” propõe chamar a atenção do público sobre a importância do Oceano nas nossas vidas. Em um tour por sete países apresentamos desde o pequeno e simpático peixe-palhaço do Oceano Pacífico que ganhou os corações de crianças e de adultos de todo o mundo com o filme procurando Nemo, passando pelo maior recife artificial do mundo até o retorno das baleias jubartes ao litoral carioca após quatro décadas de proibição da caça destes animais. A exposição busca conectar pessoas e Oceano. É um chamado à ação deste que é o maior bioma do Planeta. É um apelo aos sentimentos e boas memórias que todos temos sobre o Oceano estando longe ou perto dele.

 

Ficha técnica:
Fotografia: Áthila Bertoncini
Curadoria: Maíra Borgonha

 

Apoio:
Instituto Meros do Brasil 
Blaz! Comunicação Visual
Shopping Itaguaçu
Café Paris
Camicado
Chris Ribeiro Produções

 

Currículo:
Áthila Bertoncini é Oceanógrafo e Doutor em Ciências. Coordenador Nacional de Pesquisa do Projeto Meros do Brasil e Professor Visitante do Programa de Pós-graduação em Ecologia da UFSC. Especialista na bioecologia de grandes Epinephelideos (garoupas e meros). Fotógrafo subaquático e de conservação desde 2003, participou de dezenas de expedições científicas no Brasil e no exterior. Suas fotos já foram publicadas em revistas, jornais, livros e periódicos científicos de grande circulação. Membro do grupo de especialistas em garoupas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Autor da imagem da garoupa na cédula de R$ 100,00. Bicampeão Brasileiro de Fotografia subaquática (2013 e 2015) e medalhista no Campeonato Mundial de Fotografia Subaquática da CMAS na Holanda em 2015.

 

Para Saber mais:

Instagram: @athilapeixe
www.athilapeixe.com

 

Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável
www.oceandecade.org

 

Projeto Meros do Brasil
www.merosdobrasil.org

 

Gostaria de adquirir uma das imagens? Confira aqui! 


Áthila Bertoncini Andrade

Procurando Nemo. Dumaguete, República das Filipinas. 2009.

Curiosidades: Esta espécie de peixe-palhaço que ficou mundialmente famosa em 2003 por conta do filme "Procurando Nemo" é conhecida pela ciência com o nome de Amphiprion ocellaris. Os peixes-palhaço são ainda conhecidos por viverem junto a anêmonas, que são tidas como urticantes para predadores, mas não para os peixes-palhaço. Essa relação entre os dois organismos é conhecida como protocooperação, um tipo de relação ecológica harmônica interespecífica (entre espécies diferentes) em que as duas espécies associadas são beneficiadas. A interação das espécies ocorre ao acaso, não sendo, assim, uma interação obrigatória para a sobrevivência das espécies envolvidas.

Localização: Restrita às águas do oceano Indo-Pacífico esta é apenas uma das 29 espécies do gênero existentes no mundo, e mais de um terço podem ser encontradas nas águas do Arquipélago das Filipinas. O arquipélago possui inacreditáveis 7107 ilhas, segundo maior do mundo, abrigo de mais de 450 espécies de corais e três mil espécies de peixes marinhos. 

Ameaças: Cerca de 600 milhões de pessoas vivem diretamente em regiões costeiras no mundo, um dos lugares mais perigosos na era da mudança climática. As Filipinas são um país insular, composto por 7641 ilhas e sua população sofre diretamente com essa ameaça.


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África. Ilha de São Tomé, São Tomé e Príncipe, 2014.

Curiosidades: Muitas das espécies presentes nas águas de São Tomé e Príncipe são anfi-atlânticas (ocorrem em ambos os lados do Atlântico) ou cosmopolitas (com distribuição global), mas a grande maioria é típica do Atlântico leste, especialmente da costa tropical Oeste-Africana e, em particular, do Golfo da Guiné, e algumas endêmicas (que só existem localmente) de São Tomé e Príncipe. 

Localização: O arquipélago de São Tomé e Príncipe situa-se no Golfo da Guiné, a cerca de 250 km do continente Africano, sobre a linha do Equador. É constituído por 2 ilhas principais - Ilha de São Tomé e Ilha do Príncipe, ambas de origem vulcânica. As ilhas apresentam uma plataforma insular estreita, com grandes profundidades em seu redor (mais de 1500 m). Estas características combinadas conferem-lhe uma biodiversidade marinha única no mundo, sendo uma área muito importante para uma grande diversidade de organismos marinhos.

Ameaças: Nos últimos anos, uma série de pesquisas desenvolvidas culminou no estabelecimento das primeiras Áreas Marinhas Protegidas de São Tomé e Príncipe estabelecidas de forma participativa, com representantes de vários setores da sociedade, em especial as comunidades de pesca. Esse foi um passo essencial para o futuro dos ambientes marinhos desse riquíssimo país insular.


Áthila BertonciniÁthila BertonciniÁthila Bertoncini - www.pleuston.com

Beleza fatal. Bonaire, Antilhas Holandesas. 2013.

Curiosidades: O exuberante peixe-leão (Pterois sp.) pertence à família Scorpaenidae - a mesma dos peixes-pedra - constituída de peixes peçonhentos, pois possuem veneno nos seus 18 espinhos nas nadadeiras utilizados para defesa. 

Localização: Hoje, o gênero Pterois conta com 12 espécies, todas nativas do Indo-Pacífico, oriunda das águas do sul da Índia, Indonésia, China e do oeste da Austrália. Habitante dos recifes de corais, sua beleza a tornou alvo dos aquariofilistas. Assim ela chegou aos mares do golfo do México, nos Estados Unidos, de forma acidental ainda em meados da década de 1980. Ao longo das décadas espalhou-se por praticamente todo o mar do Caribe.

Ameaças: Nestes dois últimos anos testemunhamos a chegada definitiva de exemplares de peixe-leão à costa brasileira, com dezenas de registros na costa norte do Brasil - causando acidentes com pescadores - e no arquipélago de Fernando de Noronha. A falta de predadores naturais no Oceano Atlântico e as características da sua biologia (voraz predador com estratégias reprodutivas eficientes) levaram a se espalhar e causar desequilíbrios ambientais e econômicos por onde se estabeleceu. Infelizmente, o peixe-leão pode tornar-se uma das grandes ameaças atuais à diversidade da costa brasileira.


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Me segue! Fernando de Noronha, Brasil. 2013.


Curiosidades: A 360 km do continente, no Arquipélago de Fernando de Noronha, uma guarajuba (Caranx bartholomaei) segue a raia-prego (Hypanus americanus) que busca por alimento sobre o fundo arenoso. Eventualmente, algum pequeno organismo desenterrado pela raia acaba sendo abocanhado pela guarajuba. Durante esse comportamento de "seguidor"- quem nunca né gente! -  ocorre uma relação ecológica conhecida como comensalismo, quando não há prejuízo para nenhuma das espécies envolvidas, porém apenas um dos envolvidos se beneficia, como a guarajuba. Esse comportamento é comum de ser observado por mergulhadores em Noronha.  

Localização: O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha é uma das Unidades de Conservação marinha mais visitadas no Brasil. Esse santuário foi reconhecido e tombado pela UNESCO como patrimônio mundial da humanidade em 2001, juntamente com Atol das Rocas, e foi ainda designado como Sítio Ramsar em 2018, área úmida de importância internacional. Esta imagem foi premiada com o primeiro lugar na categoria Grande Angular no Campeonato Brasileiro de Fotografia subaquática de 2013, realizado no arquipélago.

Ameaças: Por incrível que pareça, hoje, uma das maiores ameaças à Fernando de Noronha são os turistas. Entre 1992 e 2018, houve um crescimento na visitação de 927,5%. Chegando a picos de 103.722 pessoas em um único ano. Com o aumento de visitantes uma cadeia de fatores é afetada: aumento do volume de esgoto não tratado e dos resíduos sólidos, sobrecarga dos sistemas de abastecimento de água e energia e do transporte público, ocupação irregular do solo e do número de veículos e embarcações.


Livre. Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, Bahia, Brasil. 2016.

Curiosidades: Na flor da água, uma tartaruga parece voar na imensidão azul! Com todo o oceano à sua frente, esta essa tartaruga-verde (Chelonia mydas) é uma das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem na costa brasileira. Tartarugas dessa espécie podem ultrapassar os 200kg, e anualmente suas desovas são monitoradas nas Ilhas oceânicas de Trindade, na Reserva Biológica do Atol das Rocas e no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, havendo ainda registros de desovas em praias continentais, principalmente no litoral norte da Bahia.

Localização: A tartaruga-verde foi fotografada nas águas do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, após um mergulho nos chapeirões que são formações recifais únicas, apenas encontradas no Brasil no banco dos Abrolhos. 

Ameaças: Essa espécie está ameaçada de extinção e hoje é classificada como Em Perigo. Há mais de 40 anos o Projeto Tamar, uma inicitativa pioneira 100% brasileira é referência mundial, e dedica a conservação das tartarugas marinhas no país.

 


Vida nas Zonas temperadas. Pichidangui, Chile, 2015.

Curiosidades: O mar do Chile é um mar descomunal. Não apenas por ter sido historicamente palco de sagas, descobrimentos e navegações lendárias, ou ter sido exaustivamente versado por um dos maiores poetas universais. O mar chileno com seu azul índigo, vivo e imprevisível. No dialeto Mapudungum, de domínio do povo mapuche (guerreiros e habitantes ameríndios ancestrais que povoaram o Chile) Pichidangui significa “baía pequena”. 

Localização: Pichidangui é um pequeno e tranquilo balneário, quase inóspito e um pouco rural, localizado aproximadamente 200 km ao norte da capital Santiago. Na costa leste do Oceano Pacífico, ao longo do litoral chileno na baía de Pichidangui, repousa aos 33m o naufrágio do baleeiro Indus 8, que colidiu em rochedos rasos na data de 15 de novembro de 1954. O Indus 8 é morada de congrios e camarões em suas frestas, e está cuidadosamente recoberto por centenas de anêmonas vermelhas (Phymactis clemactis), que se projetam como  um fogaréujardim submerso .

Ameaças: Alguns fatores devem ser considerados como contribuições à biodiversidade chilena: A ação de correntes, em especial a corrente de Humboldt, que sobe na direção Sul-Norte da costa chilena, traz águas ricas em nutrientes, reciclando o nitrogênio através de processos como a denitrificação, aumentando a exportação de carbono e a remineralização, influenciando de forma excepcional a vida marinha existente. No entanto, em anos com El niño, a produtividade, abundância e distribuiçãso do pescado são severamente impactadas.    


Coral-cérebro. Ilha de Curaçao, Antilhas Holandesas. 2013.

Curiosidades: Dentre as espécies comuns às águas rasas (até 40m), o coral-cérebro (Pseudodiploria strigosa), pode chegar a 1,8 metros de diâmetro, e tem uma lenta taxa de crescimento de 1 cm ao ano. A imagem mostra uma colônia com mais de 100 anos. 

Localização: A ilha de Curaçao, localizada a 65 km ao norte da Venezuela, além de ser cercada por recifes de corais, possui um dos mais saudáveis recifes da região caribenha. Os recifes bordejam a ilha em uma faixa de 50-100m até atingirem 8m de profundidade, onde uma quebra de talude os leva a profundidades de 60-90m, com densas coberturas de corais que chegam a 65 espécies distintas. 

Ameaças: Apesar dessa riqueza, os recifes de Curaçao sofrem efeitos da sobrepesca. As ameaças atuais incluem a poluição, o desenvolvimento costeiro e a construção de praias artificiais que degradam as estruturas recifais. A passagem de furacões por Curaçao são raras, mas já causaram a destruição em massa de alguns recife.   


Áthila Bertoncini Andrade

Cem reais. Ilha do Corvo, Arquipélago dos Açores, Portugal. 2007.

Curiosidades: Pensa bem, esse peixe te parece familiar? Possivelmente sim! Essa é a garoupa-verdadeira (Epinephelus marginatus), espécie símbolo da nossa cédula de R$ 100,00. Pois bem, vamos contar esta história: Há cerca de 20 anos, percebi que o desenho que representava a garoupa na cédula de R$ 100,00 instituida em 1994, ano do lancamento do Plano Real, não representava a espécie que ocorre no Brasil. Entrei em contato com a Casa da Moeda informando o equívoco, sem muita expectativa de retorno. No entanto, alguns dias depois recebi da Casa da Moeda retorno do e-mail, agradecendo a observação e falando que esta informação seria levada em consideração em um eventual redesenho da cédula.  Assim, no ano de 2007 a Casa da Moeda entrou novamente em contato para apresentar um novo desenho, e dentre esses, um estava baseado em uma fotografia tirada durante meus estudos de doutorado em Portugal. Dessa forma, a imagem foi cedida, como um serviço à Pátria, sendo escolhida e adaptada em um grafismo para a segunda geração da família do Real. 

Localização: A ilha do Corvo é a menor das ilhas do Arquipélago dos Açores, localizando-se no Grupo Ocidental, ao norte da Ilha das Flores. A ilha ocupa uma superfície total de 17,13 km², com 6,5 km de comprimento por 4 km de largura, tem uma população residente de apenas 386 pessoas.

Ameaças: Hoje, essa espécie emblemática está classificada como Vulnerável no Brasil, e tem legislação específica, que proíbe a captura de garoupas menores de 47 cm, com defeso anual de 1° de novembro a 28 de fevereiro.

 


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Nas terras do mar. Zeeland, Holanda. 2014.

Curiosidades: Em maio de 2015 a pequena Província de Zeeland, na Holanda, conhecida tanto pelos imponentes diques quanto pelo maior recife artificial do mundo, tornou-se a Capital Mundial da FotoSub. Durante cinco dias, 84 competidores de 20 países, sendo 36 fotógrafos, enfrentaram um imenso desafio: em apenas dois dias de competição e quatro imersões de 90 minutos cada, produzir imagens tecnicamente e esteticamente competitivas para concorrer em cinco categorias (grande angular ambiente, grande angular com modelo, close-up livre, close-up com tema e peixe) e assim consagrar o mais novo campeão mundial. Esta imagem foi feita durante a competição oficial do Campeonato Mundial da CMAS,e premiada com o terceiro lugar na categoria Grande Angular. Neste campeonato a equipe brasileira apresentou o melhor desempenho de todas as suas participações  em um campeonato de fotografia com o 7° Lugar Geral.  

Localização: A província de Zeeland, está localizada no sul da Holanda, próxima da fronteira com a Bélgica. A região é repleta de ilhas, barragens e pontes, e a maioria dos mergulhos são realizados sem embarcação e ocorrem ao longo dos antigos diques alagados. Locais de destaque para conhecer a riqueza dessas águas são o Oosterschelde e o lago Grevelingen. 

Ameaças: Por ser historicamente uma grande zona portuária, as águas de Zeeland abrigam hoje muitas espécies invasoras (cerca de 6%), ou seja, são espécies que competem e podem gerar desequilíbrios ecológicos. Atualmente há 7 espécies de ascídias invasoras, que competem por espaço e recursos com as nativas como essa retratada na imagem (Ciona intestinalis).
 

 


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Megaptera. Cidade do Rio de Janeiro, Brasil. 2014.

Elas vêm da Antártica em direção às áreas de reprodução e cria de filhotes, no Nordeste brasileiro. Esse corredor migratório vem sendo estudado pelo Projeto Ilhas do Rio, que já monitora os cetáceos há mais de uma década, na região do Monumento Natural das Ilhas Cagarras (Mona Cagarras) e em seu entorno.

Curiosidades: As baleias-jubarte (Megaptera novaeangliae) voltaram a frequentar as águas do Rio de Janeiro 37 anos após da proibição da caça a baleias no Brasil. O nome do gênero Megaptera significa asas grandes, do grego mega (grande) e pteron (asa), referência às suas nadadeiras peitorais que podem atingir ⅓ do corpo. Seu nome científico significa "grandes asas da Nova Inglaterra".

Localização: A espécie, que quase foi extinta, está se recuperando e ocupando novamente antigas áreas de reprodução. Hoje, a costa fluminense estabeleceu-se como um corredor migratório de baleias-jubarte, onde mais de 60 baleias-jubarte foram avistadas nos meses de junho e julho de 2022. 

Ameaças: Poluição acústica e por plástico. Há ainda a possibilidade de colisões com embarcações e emalhes em redes de pesca. Há 30 anos o Projeto Baleia Jubarte luta pela conservação dessas gigantes no Brasil, e hoje no Rio de janeiro, o Projeto Ilhas do Rio estuda o corredor migratório dessas gigantes.